quinta-feira, 3 de março de 2011

E em meio ao universo estrelado...

Nós nunca sabemos quem vai nos deixar e quem vai continuar do nosso lado...
Ontem eu citei aqui que eu estava meio carentinha, não é? Pois bem, analogia de hoje agora a pouco:

"Sou uma lunatica perdida no espaço, caminho pelo vacuo a procura de emoções perdidas, memórias e um porquê de viver. Enquanto caminho por entre as estrelas, pelo menos com as ja conhecidas, as que eu poderia dizer que já são de casa, eu consigo sentir seu calor e me sinto bem, me sinto feliz... Talvez há algum tempo apenas ver seu brilho bastasse, cada estrela tem um brilho diferente, vocês sabem, não? Bom, mas já não basta mais... Quando você se acostuma com a bela visão de varias estrelas brilhando e caminhando à sua velocidade você precisa sentir o calor delas. E quando você sente que o brilho de uma está mais forte, fica feliz. E quando você sente que o brilho de outra está mais fraco, fica triste. E nada dura pra sempre, por que por mais que eu esteja vagando pelo espaço eu preciso voltar para minha casa e resolver tarefas que eu gostaria de deixar para depois apenas para contemplar um pouco mais as estrelas

Eis o grande problema, o caminho para a segurança da nave é escuro... Existe um pedaço do espaço cideral onde tudo é negro, e por mais que você veja as estrelas ao longe, essas estrelas não são aquelas que me fazem sorrir. Eu olho em volta... As vezes consigo ver que nunca estou sozinha, por mais que sempre ande só. Mas não adianta por quantas milhares estrelas eu passe, nenhuma delas consegue me aquecer como vocês, e eu me sinto só.

A carencia e a solidão deixando meu coração na cor de uma pequena parte sem brilho deste vasto universo... Negro. Quando chego em minha nave essa cor se torna um azul gélido e molhado e se acaso eu não tivesse como entrar em contato com certas estrelas distantes poderia afirmar que essa cor se manifestaria em formato de lagrimas. Mas não se manifesta, ela se encolhe e vira um pequeno cubo. O centro deste cubo é negro e suas paredes são de um azul celeste e um verde tão claro que poderia ser confundido com cinza, e quando vejo essas estrelas distantes de dificil acesso eu posso sentir o brilho vermelho, meu brilho vermelho, voltar ao meu coração e aquecer a todo meu corpo. A boa noticia? Nestes momentos eu me sinto bem... As más noticias? O cubo continuará lá até que eu o quebre, e no momento estou cansada, preocupada, com medo e até ansiosa demais para juntar forças e canalizar energias para quebrá-lo.

Sempre existem duvidas, e sempre existirão, o que nos resta fazer é nos acostumar ou nos livrarmos delas? "

Hoje reencontrei uma estrela que há muito não via... E essa estrela tinha um brilho de garota popular que odeia nerds que simplesmente me disse: A solidão continua ali... E me fez ver que todo mundo pode mudar de uma hora pra outra e parar de gostar de você, por mais que essa pessoa te ame hoje, amanhã talvez ela simplesmente te despreze... E o que podemos fazer sobre isso? Nada... simplesmente temos de confiar nas pessoas...

Quando eu estou com meus amigos eu confio neles em mais do que udo.... Se um di um ghegasse e falasse: "pula as escadas que eu te pego", eu analisaria as condições do individuo e pularia .-.'

Mas mesmo assim tenho medo... Medo de saber que da mesma forma que uma melhor amiga me traiu um dia, qualquer outro pode trair, ou parar de falar comigo por uma coisa que eu disser .-.


Tenho consciencia de que irrito, sou infantil e falou demais nas horas erradas, também adoro os holofortes e sou muito violenta... Quero sempre parecer esperta e forte, e feliz e etc...
Mas sempre que estou caminhando pelo lado negro do universo eu consigo ver que, na verdade, não passo de um coração de vidro em um plástico bolha e qualqer coisa pode me quebrar...

"minha vida é um livro aberto, mas ninguém se preocupa com as paginas coladas"

Bye bye, my wonderland, fico feliz por ter escrito um post descente hoje *o*

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