terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hair Fashion Show

O mais legal foi a may no onibus 'se trocando' prq ela tava com um vestido de baixo da roupa xD
e minha mãe: Ué! Você não saiu de camiseta e de shorts essa manhã? e eu: tava com o vestido por baixo hihihi  

Mas essa não foi a parte mais tam tam tam:
 
hoje fui no hair fashion show
peguei o CN só que estava um trânsit infernal
e eu não sabia onde era o lugar direito, sabia que era no expo cn
dai eu desci do onibus e fui andando seguindo minha intuição
dai quando eu cheguei perto de umas lojas de carro eu perguntei onde era e eles responderam: logo ali
ou seja, sem saber o caminho eu andei do pari até lá /o/
lol
dai eu andei por lá
comprei mais produtos de banho naturais do que coisas de cabelo
e voltei pra casa
dai eu fui, peguei o center norte
e sentei na frente do onibus
chegando o tucuruvi eu fui pra trás
e tinha um garoto sntado e outro de pé do meu lado
dai eu olhando pra frente...
quando eu olho prum lado, o do meu lado vira a cabeça
e nisso o garoto que tava sentado começa a me encarar
e eu tipo - eeita e.e'''
dai na hora de descer
o garoto que tava sentado ia descer no mesmo ponto que eu
só que tava tão apertado, tão expremido
e eu tava meio que me virando pra ir pra porta
dai ele levantou, eu nã consegui me mexer e pensa numa pose de dança de salão
A gente tava assim!
e eu louca pra rir!
huahuahuahua
serio
dai a gente se encarando tipo 'wth'
eu desci na frente
dai eu subi a rua, ele desceu, dai eu olhei pra tráse ele olhou pra trás
e eu tipo "Não ria, não ria, não ria."
hauhuauhauhauhau
meu deus may vc vive num mangá shoujo
agora eu sou obrigada a escrever uma fic assim kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
19:34
hauhahuahuauh
mas é lgl sua reação
vivendo um mangá shoujo e querendo rir
mas ele era bonito?
e sim, ele era bonito kkkk'
 
   Amo minha vida s2

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

E quem está aqui.

Entendendo o cérebro de uma existência inexistente.
Como se define o indefinido? Ela é uma, uma hora, mas é outra outra hora. Ela é aquela que ri, mas ela também é aquela que chora. É a mais risonha, e a mais chorona. Ela é uma, e também é três.
Pense em uma cabeça, por trás de caracóis coloridos uma porta. Não sugiro que você se atreva a procurar por muitas coisas, apenas leia por ler, não se atente ao que vou falar, a não ser que você não goste de sua sanidade. Por trás da porta, um quarto escuro.
Uma luz se acende, não se sabe ao certo se é pela cor da luz ou pela cor ambiente, mas tudo parece se envolver em tons de preto, marrom e um vermelho escuro como sangue seco. Mesmo com o ambiente em tons escuros, tudo é facilmente identificável e você se sente em um lugar realmente claro, confuso a ponto de ser paradoxal.
Naquele lugar você consegue ver um sofá, uma mesa, duas portas e vários arquivos, arquivos mortos. O chão é marrom escuro com círculos vermelhos próximos ao centro, as paredes parecem escurecer em direção ao teto, talvez elas sejam simplesmente altas demais, talvez não. Quanto ao teto, é branco e brilhante como se ele não existisse e ali estivesse a lua brilhando forte como nunca brilhara antes.
No sofá, duas garotas muito parecidas. Poderiam ser gêmeas se não fosse visível a diferença de idade. A mais velha tinha cabelos cacheados longos, iam até um pouco a baixo do ombro. Usava uma tiara vermelha, um casaco vermelho sobre uma blusa branca e um shorts vermelho. A mais nova tinha cabelos curtos, presos em dois rabos. Vestia uma jardineira azul claro cor de céu, as alças da veste tinham botões da cor do tecido, e na área barriga um bolso arredondado preenchendo um grande espaço. Ambas tinham uma pele clara, talvez pela falta de luz, e olhos castanhos brilhantes.
Em questão de personalidade, porém, elas eram bem diferentes. A mais velha tinha uma mentalidade adulta, correta. Era intelectual, vivia pela racionalidade e não pelas emoções. Sabia escrever, entender, ler, calcular, traçar, medir movimentos. Ela também sabia guardar seus sentimentos e sorrir. Sorrir como sempre se deve sorrir, ou seja, como um gato de cheshire. Já, a mais nova, era infantil. Completamente o oposto da primeira ela sentia mais do que pensava, agia, criava, expunha sentimentos e inventava significados. Ela não vivia pela racionalidade, gostava de se entregar e amar como uma criança, era insana. Seus sentimentos eram puros, e ela não ligava de chorar se queria chorar, ou se podia chorar.
Eram iguais, mas eram opostos. Se completavam, mas não se equilibravam.
Por de trás de uma porta, uma sombra. Fazia um bom tempo que ele não saia de lá. Suas roupas eram brancas e cinzas com detalhes em preto, usava um chapéu de pierrot. Seus olhos eram duros e cruéis, e naquele lugar estranho era chamado de coringa. Era bonito, sua pele era parda e um sorriso horas brincalhão, horas cínico, horas duro e seco se mantinha em seu rosto. Sua personalidade era diferente das duas. Ele agia como mediador, ou como estopim para conflitos. Podia defender uma, ou outra, ou as duas, ou discordar delas. Uma criatura estranha, nem sempre anda muito com a estima, quase sempre foge do ego. Quanto mais forte o ego estiver, menos ele irá se manifestar.
O ego é um monstro, ele o oprime. Não o permite se expressar... Talvez o que ele faça lá naquele cubiculo seja cuidar das garotas, mantê-las caladas para que não falem demais, nem façam demais... Para que não se esqueçam quem elas são... Ele mesmo é a estima. E só gosta de sair quando pode opinar, e gosta de opinar quando está para baixo. Adora estar de cabeça para baixo e assim tudo deixar.
Na outra porta vive algo que quase nunca deve sair. Espie pela janela e veja com seus próprios olhos.

Por trás da fechadura você vê um espaço todo preto, novamente o teto parece não existir e um brilho forte vem de cima iluminando perfeitamente o local obscuro. Por trás de uma jaula de barras de ferro cinzas brilhosas uma garota idêntica às duas primeiras. Porém seus cabelos eram longos, até o calcanhar. Usava um vestido justo longo rasgado nas pontas em um tom tão escuro de roxo que podia ser confundido com preto. Seu sorriso era cruel, e seus olhos não tinham o brilho maturo, nem o brilho inocente das outras duas. Tinha um brilho cruel e malicioso.
Ali ninguém entra, de lá nada poderia sair. É lá que está guardado o lado obscuro de muitos anos. E de lá ela sai? Sim, sai. É muito mais fácil sair quando todos estão dormindo, aliás, pois a segurança, o auto-controle, está fraco demais para raciocinar e ver o que é certo e o que é errado. E quando ela sai ninguém a segura. Ela é flexível, quase elástica. Na verdade, é elástica, pois muitas vezes consegue se esticar pelas barras e passar alguns dedos por de baixo da porta. Suas unhas longas e negras brilham nas pontas dos dedos, e só este simples gesto já é o suficiente para o brilho cruel se refletir nos olhos de todos os outros.
Não que a garota seja assustadora, porém a aura que emana é o suficiente para te provar que observar por muito tempo não é uma boa ideia. Também não temos muito a falar sobre ela, pois ninguém se atreveu a conviver o suficiente para estudá-la e entendê-la. E aqueles que isso fizeram preferem relevar, ou não pensar sobre o assunto, por ser tão seco e real que assusta existir.
Feche os olhos e respire fundo. Por trás da porta do coringa ele se virou em sua cama (pois naquele cômodo existe uma cama, e nada mais. É o refugio dele quando o monstro ego aparece, e ele ri ao pensar em como as coisas ficarão de cabeça pra baixo quando o ego se for.) Na jaula, a jovem de cabelos longos ondulados sorriu para você (o arrepio na sua espinha foi o suficiente para que aquela imagem se grave em sua memória e você entenda o porquê de todos preferirem relevar aquela criaturinha) e por ultimo as duas garotas sorriem para você enquanto de lá você sai. A de vermelho arquiva as memórias, arruma os arquivos mortos pacientemente, enquanto a pequena enche o olhar de brilho ao lembrar de pequenas coisas e criar com elas grandes histórias. Agora, abra os olhos.

–Eu te disse... Não sou difícil de entender, mas também não sou algo que humanos estejam prontos para encarar... – disse a existência inexistente ao lhe entregar um copo d’água.

E quem está ai?

É estranho você pensar em algo para escrever e não saber ao certo quem pensou nisso...  Claro que foi você, mas quem é você?

   Quando você sabe quem é você, você consegue saber quando é você, e quando não é você. Para os outros, a mistura de todos 'vocês' é você... Para você, você é você e ninguém mais, e 'os outros são os outros e só'.


 Como você pensa? Como você reage? O que você faz? Quem é você?

   Se você gosta de vermelho, porque insiste em escrever sobre azul? É você que está escrevendo sobre azul, mas seria mesmo você?

    Quando se cria personagens em sua mente você consegue entender melhor as coisas, separar melhor as coisas, confundir melhor as coisas. E quem é que escreve? Quem vos escreve, Srta. MPS ou Existencia inexistente, ou ambas em uma discussão infinita sobre o que é o que, e pontos de vistas diferentes sobre um mesmo assunto de conclusão já esperada.

   E quem aqui vos escreve, não seria alguém que observa de fora o pensamento de uma pessoa consigo mesma? Mas não seria apenas essa pessoa capaz de ouvir seus dialogos? Portanto, quem agora está ai, a dominar estas palavras e manipular o cerebro de uma pequena existencia inexistente?

   Se a resposta estiver no texto, não se assustem....  Também não fui capaz de descorir até terminar as pontuações de mais um texto aleatório.