terça-feira, 20 de novembro de 2012

O terceiro da noite. Quem é você?

As vezes tenho pensamentos que não são meus, mas também não sei de quem são...  É uma molécula que invade uma cadeia fechada, quebra a já formada em pedacinhos e dá um grito - o mesmo ecoa, e ecoa, e ecoa....  Depois some, e os pensamentos se embaralham enquanto se perguntam: Tem alguém ai...ai...ai...

Ninguém responde, a molécula fugiu levando com sigo nada além de minha sanidade. Quantas pessoinhas em minha cabeça devem existir?  Uma para amar, no caso a mesma para sorrir; uma para pensar, por coisas práticas em prática; mais uma para servir de desempate, iguala a balança e não diz nada que pareça... Injusto, vamos assim dizer; A quarta é cruel, um sentido psicótico que não deveria conviver com o amor dentro de sim... Mas quem diz que essa pessoinha tem amor? Ela não tem, ela é cruel.  Quem é você, em meio a tantas pessoinhas? Claro que a junção de todas elas! Mas uma em específica é você. A garota da Prática em prática sou eu, mas eu também sou todas as outras, ou então todas as outras sou eu. Nós formamos a cadeia do primeiro paragrafo, e não fomos nós que gritamos.

   Como saber quem gritou? Surgira mais alguém em meio à uma mente pequena (creio que humanos não podem ter mais do que uma mente pequena)  ?  O quão idiota é perguntar ''quem é você'' sem saber se o inicio é o fim, ''pra onde vai?'' ''de onde vem?'' se anuncia só pra mim...  (Com a luz que o dia me traz. Muito prazer, ela (a voz) diz, meu nome é ninguém e eu jamais.......   muito prazer, ela diz.... E só isso, mais nada.

   (Ta ai uma música que encaixou perfeitamente com meus sentimentos, e com ela eu encerro mais um texto escrito nesta noite de verão.)

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