quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

não titulado à vida.

Se a morte vier até você, tire-a para dançar.
Pague-lhe um drink, não para lhe comprar.
Sem motivo algum
Sem medo nenhum
Apenas tome para você o risco de viver algum dia mais,
sabendo que a morte é o que mais lhe atrai.




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Você, por algum acaso, já escreveu coisas que não sabe de onde vem?
Chegam do nada, se instalam junto com aquela vontade desesperada de sair,
Batem em todas as portas, te fazem gritar, saem por lágrimas, saem por toques, por beijos, por palavras, por letras....  Apenas saem.

   Existem as coisas que querem sair assim para explicar o que se passa (como isso, que expressa minha dúvida sobre coisas que eu escrevo e não sei se eu de fato escrevi), e coisas que brotam, brotam, são jogadas e querem sair.... Como aquelas bolinhas de borracha.


   O que está em nós são sementes plantadas no inconsciente que desabrocham lentamente...
O que vem de fora são bolinhas pula pula que jogam em nós e ricocheteam até conseguir sair, quando muito não levam sementes despreparadas consigo, e na maioria das vezes é assim que é.

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