sexta-feira, 23 de setembro de 2011

paradoxamente e com sono

Pra escrever algo descente você tem de realmente gostar de fazer isso. A questão não é escrever para que os outros gostem, divulguem, entendam ou pensem como você, a questão de escrever é se expressar, muitas vezes conseguir um alivio imediato e duradouro, acima de tudo sempre dizer o que você quer dizer independente do que as pessoas querem ouvir ou ler.

Ser surpreendente, ser aquilo que você é no fundo no fundo e que apenas suas mensagens subliminares poderão mostrar, e até que alguém encontre os asegredos escondidos em seu texto você continuará sendo vista como é, e continuará escrevendo o que quer, e continuará mostrando o que quer esconder.

Fato que, quando alguém descobrir, você poderá falar que não era segredo e que estava de baixo do nariz daquela pessoa. Mas esse não é necessáriamente o entuito de escrever.


Escrever é simplesmente por palavras num papel (ou numa pag. de internet.)

Escrever é simplesmente uma forma de guardar pensamentos que você considera uteis, legais ou divertidos e que não quer vê-los perdidos por ai.

Claro que estas palavras não passam disso, coisas que tenho medo de esquecer e quase certeza de que isso acontecerá em algumas horas, alguns dias ou semanas. Escrever é memorizar, eternizar, guardar algo, mostrar algo, esconder algo, se divertir com algo.

Escrever é aquilo que você faz quando não tem mais o que fazer, e é aquilo que vai preencher o vazio de alguém nos momentos de tédio.

O que este texto diz? Escrever não é nada ao mesmo tempo que é tudo. A escrita não tem significado ou sentimento, ao mesmo tempo que abre as portas para um lado nosso que não mostramos diretamente a ninguém, ou quase ninguém.

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